O Retrato de Dorian Gray
A leitura me trouxe esse pensamento:
Pessoa de personalidade forte, ( quem sabe, com problema de desvio de conduta?!) que com jeito sedutor, linguagem coerente, poder e perspicácia para detectar o "ponto fraco" do outro, consegue fazer , um emaranhado de argumentos e o objetivo, o que deseja, é que o outro seja igual a ele próprio, ou o que ele não conseguiu ser. Aquele que recebe esta carga de "ensinamentos",tudo muito novo e instigante, é tomado de uma cegueira, como um contágio mental. Daí surge uma simpatia e cria-se um nó!
Um jovem adolescente bonito , embora que um tanto narcisista, passa esta fase necessária ao seu crescimento,e, se , quem sabe, tivesse tempo de viver o luto,talvez não lhe viessem culpas...
O autor está sempre o nos envolver com os afetos, paixões,e tudo que esses termos podem remeter à psicologia e a filosofia...
No meu modo de perceber, o autor se mistura com o pintor, com seu modelo preferido e com o amigo de ambos ). Como Oscar Wilde vai chegar ao final de O Retrato de Dorian Gray?