Tempo de Leitura
Logo no início , a capa do livro de José Saramago-Todos os Nomes- me fez lembrar uma belíssima exposição de Arthur Luiz Piza no Instituto Moreira Sales, acho que no ano 2000.Nesta, pude apreciar seus pequenos formatos com minúsculos relevos de extremo bom gosto. Depois, outra exposição no Copacabana Pálace, no ano passado, apresentou pequenos objetos/esculturas(?) envolvendo suas chapas coloridas em tela de arame. Piza é paulista mas vive em Paris . Quando vem ao Rio ou participa das Bienais em São Paulo, ele vem “com tudo”!!!
E a obra de Saramago?
Fala de um funcionário que deseja ir além do que seu oficio propõe- é seu José, que está sempre a entrar e a sair do caos, da escuridão. Só sei que Seu José é incansável em todas as suas buscas .
Penso que nós humanos, temos mais semelhanças que diferenças. Então, logo percebi esse lado José em mim também...
Entendo que podemos optar pela saúde, pela luz, pela alegria, prazer, pela vida. É uma conquista permanente e vale tentar...
Entendo também, que há um lado de escuridão, caos, abandono de si, lamentação, morte e doença. Que pretendemos administrar...
Esses dois lados humanos estão em nós e a questão é como equilibra-los.
Esses dois lados humanos estão em nós e a questão é como equilibra-los.
José afinal representa o ser humano comum com suas buscas, aventuras, questionamentos, loucuras, dúvidas...
Há passagens marcantes e profundas. Veja quando José procura na escuridão tateando, o lugar onde poderia acender uma luz, o que faria ver melhor o interior que percorria. Percebeu que o ponto para iluminar, estava bem no chão,sob seus pés. Assim é que muitas vezes queremos buscar longe, o que está bem perto.
Seu José parece buscar sua identidade , quando dialoga com o teto , com seus pensamentos , com o pastor no cemitério e na busca da mulher desconhecida (seu lado feminino?) Tudo parece um rebatimento , um espelhamento. Tudo é ele mesmo e somos nós.
Há passagens marcantes e profundas. Veja quando José procura na escuridão tateando, o lugar onde poderia acender uma luz, o que faria ver melhor o interior que percorria. Percebeu que o ponto para iluminar, estava bem no chão,sob seus pés. Assim é que muitas vezes queremos buscar longe, o que está bem perto.
Seu José parece buscar sua identidade , quando dialoga com o teto , com seus pensamentos , com o pastor no cemitério e na busca da mulher desconhecida (seu lado feminino?) Tudo parece um rebatimento , um espelhamento. Tudo é ele mesmo e somos nós.
MUITO BOM LUZIA! JÁ ESTÁ NO FB.
ResponderExcluirBJUS VALÉRIA NEVES