O sublime?

Conjunto de obras que surgiram  ao acionar o mouse . O que  nos separava - máquina/eu- no ato de mover o mouse, aproxima com linhas , traços e cores, o que estava dentro e o fora. Forma-se o todo-( corpo+máquina+cor) = desenho. 

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO- de Aldous Huxley

Henry Ford- companheiro de Lenina  e Administrador da Incubação. Henry Ford, um Deus, por ter descoberto uma nova linha de montagem. O Ford T, é o carro símbolo da produção em massa, que até os da base da Pirâmede social, poderiam adquirir. Para que tivesse custo baixo, sua cor era preta , de secagem rápida , por isso mais acessível. Henry Ford, em assuntos psicológicos, era confundido com Freud. "Nosso Ford -  ou nosso Freud, como, por alguma razão inescrutável, preferia ser chamado assim sempre que se tratava de assuntos psicológicos -  Nosso Freud foi o primeiro a revelar os perigos espantosos da vida familiar"... pag 27

Num laboratório seres são criados e mantidos funcionando como máquinas. Não era permitido princípios religiosos e amores.

Bernard desejava estar só, observando a Natureza, o que era considerado um descalábrio.Sua Lenina jamais emtenderia seu comportamento " anormal ".

Felizes os jovens, disse o Administrador- "Nenhum trabalho foi poupado para lhes tornar a vida emocionalmente fácil, para os preservar, tanto quanto possível, até mesmo de ter emoções". pag 30

Imagem de uma socidade, onde as dúvidas, frustrações, medos, eram resolvidos com doses de "soma".

Bernard quer estar bem com suas ideias e pansamentos, mas tudo nele o diferencia dos demais. Ele não se adaptava as regras impostas pelas Leis "Ford", e sempre pensava em poder ser ele mesmo, sem o uso do "soma". Por sua vida sexual e por exigências não cumpridas, a favor da tal civilzação, foi considerado um Inimigo da Sociedade. Bernard é transferido para  a mais baixa categoria, o Subcentro, ficando assim distante, separado da população mais importante.

Diante desta vida tão desconfortável que final teria dado Aldous Huxley a esse personagem?

Annie Leibovitz- fotógrafa

O filme da fotógrafa Annie Leibovitz revela seu talento  e sua ousadia; ele nos reporta a uma exposição, a sua vida particular, amorosa e como foi modificando seu olhar no encontro de novas descobertas. Além de buscar o ângulo mais fascinante, Annie, fazia exigências a si mesmo, na produção de suas fotos. Ela teria que conhecer a pessoa mais intimamente, saber de seus hobys, de suas preferências e como vivia no seu dia a dia. Foi com este foco, que em 1970, iniciou trabalho na Revita Rolling Stone, permanecendo lá por 10 anos. Annie não só participou de todas as atividades e hábitos do grupo, como também deu mais notoriedade ao mesmo.
Em 1980, ainda trabalhando para a mesma revista, fêz fotos de John Lennon. Todos queriam que ele fosse a capa da Revista. Mas John, pediu a fotógrafa para posar com Yoco Ono e que desejava que a capa fosse com o casal. Assim foi feito

 John Lennon teria morrido cinco horas após esta sessão de fotos.
Em 1989, Leibovitz, conheceu Susan Sontag .Teve um relacionamento amoroso até a morte  da escritora em 2004.
Lindíssimo o momento onde num grande painel de seus trabalhos fotográficos , Leibovitz, faz uma rápida e comovente história de sua vida.