Um encontro informal- Claudia- Angela- Luzia- Beth- Gracinha- Cristina- Fernanda- Gloria- Gracinda- Elô e Heloisa. Por motivos mais que justos sentimos falta de: Clara- Elenir- Olga
Maura- Marta e Enedina.
Começamos com uma brincadeira-
Arte post-it
Com papéis coloridos coláveis e descartáveis cada grupo fez sua arte.
De onde vem esta idéia?
Para marcar livros, estes pequenos papéis foram usados nas janelas de um escritório na França. Onde trabalham, funcionários resolveram criar com os post it e ofereceram um belo visual para os frequentadores do prédio da frente. Estes responderam com outra obra e assim a arte foi se espalhando...
Como naquele momento em que nos reunimos, não havia possibilidade de usarmos as janelas, fizemos nossa arte no papel. Depois foi só fotografar
Como naquele momento em que nos reunimos, não havia possibilidade de usarmos as janelas, fizemos nossa arte no papel. Depois foi só fotografar
Num segundo momento cada um contou seu caso de infância. Como não faremos hoje, o relato dos mesmos, vai aí um pequeno trecho de cada caso-
Beth “Certo dia um “sábio disse a uma infante:
Saia de cima da brita, cabrita!”
Elô “ Hoje cada vez que a mulher duvida, a menina exibe sua verdade.”
Gracinha “se fosse pra salvar uma pessoa até eu pularia no rio. Mas por causa de um tamanco!”
Luzia “ Na saída do cinema corria pulando apavorada pensando que o vampiro poderia pegar meu pé”!
Heloisa “lembro-me que contavam que eu havia nascido de fórceps, com a perna quebrada...”
Angela “ Lembro que jogava frescobol na praia, e andava nas costas de meu pai”
Claudia “ minhas lembranças remetem a Copacabana onde morei e aos passeios de bicicletas com meu irmão. Ao passarmos na galeria onde se falava que era o lugar das prostitutas, ali eu fechava os olhos”
Cristina “Éramos pequenas e andávamos pela estrada quando veio uma manada galopando. Corremos para o mato e os bois passaram- senti muito medo pois éramos só crianças e o trajeto era longo.”
Gracinda a escritora e nossa convidada muito especial que tem todos os seus casos para publicação de seu livro ),” caiu no poço e engoliu muitos sapinhos”
Fernanda se lembrou de uma chuva que encheu as ruas e que foi com a irmã de bicicleta até a casa, com autorização do pai." No trajeto caí no bueiro!”
Claudia, fechou muito bem o Baú:
"Entrando em contato com as lembranças da infância veio a palavra memória imediatamente.
Os artistas gravam em suas obras uma memória que será eternizada em um espaço museu.
A memória era considerada sobrenatural pelos antigos gregos e causava espanto e admiração. Uma boa memória era considerado um presente dos deuses.
No mundo contemporâneo continuam a valer as palavras de Santo Agostinho: “...é lá que me encontro em mim mesmo, e recordo das ações que fiz, o seu tempo, lugar e até os sentimentos que me dominaram...”
A memória é a nossa identidade, ela nos diz o que somos.