CASTRO ALVES
O baiano Castro Alves nasceu em 1874. Viveu apenas 24 anos.
Perdeu sua mãe com a idade de 12 anos e seu pai casou-se novamente. Nesta data
, ele e o irmão foram morar na Bahia e os dois eram companheiros nas conversas
e decisões a serem tomadas daí pra frente. Seu irmão suicida-se .
Castro Alves matricula-se na Faculdade de Direito de Recife.
Durante sua vida amorosa, apaixonou-se por duas mulheres-
Eugênia Câmara que foi sua companheira e por Agnese Trinci Murri, seu amor
platônico e sua musa inspiradora.
Desde os 3 anos escrevia alguns poemas. Gostava de caminhar
e desde a infância observava o condição de vida dos negros e a vida muitas
vezes hipócrita da sociedade em que vivia.
Sua sensibilidade o fez escrever muitos poemas.
Em 1870, lança “Espumas Flutuantes”.
Castro Alves é um poeta social e muito humano, e esses
predicados o diferenciava dos poetas de sua época que falavam do social de
forma evasiva e delicada. Ao contrário, ele tão sensível que era a situação dos negros, fazia denúncias
de forma direta e incisiva. Escreveu sobre esse tema: Os Escravos, Vozes
d’África, Navio negreiro e outros.
“Prantos de sangue- vagas escarlates-
Toldam teus rios- lúbricos
Eufrates-
Dos servos do Sião
E as palmeiras se torcem torturadas,
Quando escutam dos morros nas quebradas
O grito
de aflição.”
Informalmente, fazia umas confissões:
“...sou pequeno- mas só fito os Andes.”
“Amar-te ainda é melhor do que ser Deus.”
Em QUEIMADAS, fala que o coração de mata sangra, pela grande
devastação, onde tombam as selvas seculares.
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