quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Megera Domada Shakespeare

Mais um desafio!
_Quem quer dirigir uma apresentação teatral envolvendo uns "atores" do grupo , sendo os demais o público?
_Eu posso tentar...
Quando surgem questões difíceis , sinto que é melhor arriscar logo.
Então agora é pensar e pensar. A primeira ideia:  fazer uma pequena cena de Romeu e Julieta. Depois achei que dado os poucos minutos que tínhamos para a apresentação, que seria melhor  rir! (se fosse possível!)
Então cheguei a um fragmento do Ato II, cena I de "A Megera Domada".
Escolher Petruquio e Catarina foi rápido: Rita (escritora e poeta) e Newton,(excelente contista) casal amigo e ótimos para desenvolverem essas funções! Para minha alegria aceitaram de pronto o convite.
 Percebendo a importância de um narrador, escolhi o pai desta ideia que é o escritor Carlos Rosa, que introduzir a cena a fim de que o público pudesse se reportar aquela estrutura familiar elisabetana:
 "...então, o marido era o chefe da família, e logo abaixo dele ficava a mulher; mas havia um outro aspesto nessa história: a mulher, tanto quanto o marido, tinha direitos e atributos que lhe eram privativos, e Kate teria que ser domada, principalmente, para ocupar devidamente o seu lugar, merecedor de direitos e obrigações que só a ela cabiam". p.7 Introdução de Barbara Heliodora.
 
Importante fazermos uns ensaios que consistiu em passarmos as falas uma vez, duas, três e cabia agora aos atores, o estudo dos papéis , até que chegou o dia da apresentação! Num espaço miúdo mas acolhedor, a turminha fêz o melhor!
Parabéns para todos nós que, desafio cumprido e comprido  esperamos os aplausos! E eles vieram!!! Bravo! 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Unitevê Entrevista


Unitevê: Luzia, gostaríamos que nos contasse um pouco mais sobre essa inspiração na infância, e o que lhe levou a escrever o tema para o livro?

Luzia: A princípio, e o princípio de tudo começa com meu pai que era um contador de “Casos”. Ele era da roça, e tinha como hábito estar com os amigos e contar estórias. Então com o nascimento dos meus netos tive uma visão da vida em uma perspectiva de vida diferente. E meus netos, pensei: Que histórias meu netos saberiam a meu respeito mais tarde?. E fiquei muito entusiasmada com isso. Pegar as lembranças que eu tinha tão viva da minha infância e colocar como “Casos”, fragmentos de memória que remete as pessoas da minha estória. Não é uma coisa cronológica e não tem uma preocupação com o tempo. São contos, ouseja, pequenas estórias.

 ••    Unitevê: O que lhe impulsionou contar um pouco de você para sua família?

Luzia: Não só para a família, mas para um número muito grande de amigos. Os amigos que me acompanharam por mais de trinta anos nas artes, porque sou Artista Visual. Então, aproveitei isso e lancei o catálogo no ano passado. Neste ano, estou lançando esses Casos que são as lembranças.
 ••    Unitevê: Gostaríamos que você ressaltasse um pouco mais sobre os temas do livro: a cidade natal de Natividade; a culinária caseira; e as brincadeiras de quintal que você cita em seu livro.


Luzia: Natividade é o cantinho da minha vida. Vivi lá desde os vinte anos. Então foi uma coisa muito importante para mim. E era brincadeira de rua. Nós andávamos descalços. Aproveitamos demais a vida. Ali construímos amizades sólidas. hoje tenho minhas colegas que são da minha infância, e fazem parte do livro, porque abri uma parte do livro onde os amigos participam e contam seus “Casos”. Então, acho que houve um integração, e juntei as coisas. Acabou que aconteceu a estória dos “Casos”.

••    Unitevê: Gostaríamos que nos contasse um pouco a respeito dos desafios da vida adulta, citados no livro. E sobre Niterói, sua mudança para o centro da cidade.

Luzia: Niterói para mim foi um Oásis. Foi um grande prémio da nossa vida. Papai vindo do interior comprou um apartamento em Niterói. Tínhamos uma vida muito simples, mas ele foi sábio conseguindo reunir a família em Niterói. E a partir daí conseguimos conhecer pessoas importantes que fizeram com que nós redirecionasse a vida e se restaurasse também para uma vida mais alegre, mais descontraída com irmão e uma vida de camaradagem como encontrei aqui.
 ••    Unitevê: O que o leitor pode encontrar em seu livro: Romance, personagens, conflitos. Poderia nos contar um pouco mais?

Luzia: Não é Romance. Personagens sim, temos pessoas que são personagens interessantes. Como havia dito são pequenos “Casos” desde o jardim de infância da minha professora de jardim até a minha vida adulta. Tenho uma lembrança muito viva, muito certa da vida, das brincadeiras e de tudo. E isso foi muito fácil contar. Foram quatro anos, mas na verdade, é a estória da minha vida toda.

••    Unitevê: Podemos dizer que os próprios personagens são as pessoas que fizeram parte da sua própria vida?

Luzia: Exatamente. Começamos pelos meus pais e seguindo pelos meus amigos.

••    Unitevê: Considerações finais a respeito do livro; da obra; deste dia de lançamento aqui na Livraria da Editora da (UFF).

Luzia: É um prazer juntar as pessoas e poder contar sobre a minha vida e sobre a minha estória. E como é bom ter o apoio dos amigos. Eu já cheguei aqui na livraria e as pessoas já haviam comprado o livro. É muito lindo ver as pessoas tão curiosas para ler. É uma coisa muito bonita. Fiquei feliz em estar realizando esse projeto.

“Casos dirige-se a nossa sensibilidade e a nossa imaginação. Sua narrativa leve e bem humorada prende a atenção do leitor, apurando seus sentidos e integrando-o ao texto. Cores, sons, movimentos emergem das associações de ideias. Através do registro de suas lembranças. Luzia consegue que percebamos o amor, a paz, o tranqüilo convívio familiar, o conforto da fé, ao mesmo tempo em que nos mostra que podemos e devemos amar o próximo e sorrir sempre para vida.”

“Casos” de Luzia Veloso está disponível na Tenda "Escritores ao Ar Livro" – Rua Miguel de Frias na Praça Getúlio Vargas Todos os domingos de 10:00 as 13:00  em Icaraí- Niterói- RJ

E-mail: luziaveloso@yahoo.com.br

www.facebook.com/luzia.veloso
 www.luziavelosoartes.blogspot.com
 www.niteroiartes.com.br
 www.niteroiartes.com.br/catalogo.ccpm

Entrevista: Cláudio Barbosa

Texto: Cláudio Barbosa

Fotos: Cláudio Barbosa

























sábado, 18 de agosto de 2012

Apresentação do harpista Emmanuel Seysson


 Festival Internacional de Harpas. Na foto está o harpista Emmanuel Ceysson que apresentou repertório de compositores franceses G. Fauré, M. Tounier e A. Coplet em concerto na Candelária, no Rio de Janeiro. Emmanuel é o primeiro harpista da Ópera de Paris. É bem jovem mas o instrumento é antigo e tem corpo em madeira amarelada belíssima , pedais sendo quatro para o pé direito e três para o esquerdo. Sempre que a mudança de tom era acentuada, o harpista fazia uma pequena pausa que quero crer, fazia parte da música. Dedilhava com extrema graça e leveza, as cordas coloridas da bela harpa.  Emmanuel tocou as longas composiçôes todo o tempo com os olhos semi fechados sem fazer uso de partituras, atitude que apreciei imensamente, pois ele se envolvia com os acordes e dava a impressão de estar levitando tamanho era o entrosamento dele com o instrumento.
Soubemos que as cordas da harpa seguem a escala diatônica e as mudanças cromáticas ocorrem através dos pedais.
 Assisti mulheres tocando harpa, Emmanuel supera gênero e nos enleva com músicas muito bem executadas. Belo programa musical!





quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Concerto de Órgão

O organista Christian-Markus Raiser, nasceu na Alemanha. Com formação, mestrado e doutorado, estudou de 1982 até  1996. Neste ano ocupou  cargo de Organista e Cantor na Igreja Protestante  da cidade  de Karlsruhe. Em 2007, na mesma cidade, foi escolhido para ser Diretor de Música Sacra. Suas atividades artísticas incluem a participação em festivais de música internacional e de numerosos concertos em importantes catedrais da Europa. Christian fêz belíssima apresentação hoje na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, aqui em Niterói. No repertório, Bach, Edvard. Grieg e uma impressionante apresentação de sua obra- Toccata con Aria de 2008. Foi aplaudido de pé, por um público que lotou toda a Basílica.   O Órgão, bem esse é conhecido de todos. Convém entretanto lembrar o que nos conta  sua história: "pelo número e escolha dos registros que compõem, pela originalidade de concepção artística e técnica, pelas suas possibilidades fônicas e as recentíssimas descobertas técnicas que nele foram aplicadas, é sem dúvida um dos maiores e perfeitos existentes."


Mesa de teclados  que Christian dedilhou com maestria, agilidade e leveza. Com os pés, dançava um balé sobre teclados de madeira, produzindo sons magníficos. Em alguns momentos , usando as duas mãos e os dois pés, chegava até nós que emocionados acolhíamos sua apresentação em silêncio Tivemoa o privilégio de vê-lo e ouvi-lo.Bravo Christian!
O artista continuará no Rio. Apresentação Dia 18 de agosto - 18:00 horas Local- Igreja Luterana Martin Luther- Rua Carlos Sampaio-251- Centro
Vale conferir!!!