Festival Internacional de Harpas. Na foto está o harpista Emmanuel Ceysson que apresentou repertório de compositores franceses G. Fauré, M. Tounier e A. Coplet em concerto na Candelária, no Rio de Janeiro. Emmanuel é o primeiro harpista da Ópera de Paris. É bem jovem mas o instrumento é antigo e tem corpo em madeira amarelada belíssima , pedais sendo quatro para o pé direito e três para o esquerdo. Sempre que a mudança de tom era acentuada, o harpista fazia uma pequena pausa que quero crer, fazia parte da música. Dedilhava com extrema graça e leveza, as cordas coloridas da bela harpa. Emmanuel tocou as longas composiçôes todo o tempo com os olhos semi fechados sem fazer uso de partituras, atitude que apreciei imensamente, pois ele se envolvia com os acordes e dava a impressão de estar levitando tamanho era o entrosamento dele com o instrumento.
Soubemos que as cordas da harpa seguem a escala diatônica e as mudanças cromáticas ocorrem através dos pedais.
Assisti mulheres tocando harpa, Emmanuel supera gênero e nos enleva com músicas muito bem executadas. Belo programa musical!
A harpa habita meu imaginário e se vislumbro alguma vez um paraíso, lá estaria ela, majestosa e singela fazendo-nos vibrar tal seus acordes. Que bom ter esse pensamento após ler sua experiência. Obrigada, querida.
ResponderExcluir