O DUPLO de Dostoiévski
O Duplo de Dostoiévski
O criado vestiu seu uniforme verde, pegou o chapéu e seu amo
perguntou sobre suas botas e a carruagem azul com brasões. O amo também já
havia se vestido e rumaram para a avenida. Este feliz e preocupado
olhou pela janela, rapidamente, se esquivou pois passava também ali dois
colegas que eram funcionários da repartição em que servia. Nosso herói também
foi visto pelo senhor Andriêi Filíppavitch, seu chefe na repartição.Tinha sua mente cheia de perguntas e dúvidas sobre se se dava a conhecer
ou se fazia que não vira e resolveu optar por “não sou eu.”p.16 Depois pensou
que poderia dizer que também fora convidado para o jantar. Assim, disse para o
cocheiro que retornasse para Litiêinaia, pois teria algo à dizer para seu
médico Cristian Ivanovicth. Subiu até o andar e puxou a sineta. P.18 Diante de
seu médico sentiu-se todo desconcertado e disse que mais uma vez o incomodava
no que seu médico argumentou que nosso herói deveria mudar de hábitos:”Fazer
visitas aos amigos e conhecidos e ao mesmo tempo não ser inimigo da
garrafa conviver com grupos divertidos e
ir ao teatro.” P.21
Nosso herói disse que era isso mesmo que queria saber: se seu
médico agia assim. O paciente disse que gostava do silêncio e não apreciava o
burburinho da alta sociedade, alegando ser um homem simples, passando a fazer
comentários sobre seus talentos e qualidades. Por fim perguntou ao médico como
ele vingaria com uma pessoa sua inimiga. O médico disse que não tinha tempo a
perder e que só ajudaria no que fosse possível e foi pegando seu receituário
para redigir um atestado. P.25 O paciente disse que não se tratava disso e
começou a tremer. Eles se atracaram e estavam completamente fora de si. Até que
o médico disse para o paciente se acalmar. Este argumentou que tinha muitos
inimigos e que eles queriam arruinar a vida dele, no que o médico pergunta quem
são esses inimigos. O paciente ao retirar-se foi advertido pelo médico para que
continuasse a tomar seus remédios. O paciente, nosso herói falou de Vladímir
Semeónovich, colega que fora promovido e que inventava muitas fofocas. Ao sair
da consulta sentiu-se feliz, tomou a carruagem e partiu rumando para a avenida
Niévski. Parou numa galeria de ricos e foi a loja de prata e ouro, fez
várias compras e não deu dinheiro algum, prometendo voltar; foi também a loja
de móveis. Perto das três horas voltou levando sua compra: um par de meias e um
perfume. Ao fazer um lanche foi surpreendido por dois colegas da repartição e
nosso herói perguntou se o urso continuava lá. Os colegas perguntaram quem era
e ele respondeu: O senhor Andriêi. Os colegas disseram que ele, o chefe, perguntava
muito por ele. Mas o senhor está todo perfumado! Virou almofadinha? Nosso herói
respondeu com muitas palavras fazendo seus colegas caírem na risada. P.38
Caminhou até a casa de Olsufi, viu uma mulher na janela e
lhe jogou beijos. Parou a carruagem subiu e perguntou se o senhor Olsufi
estava. Não e não tenho ordem de deixá-lo entrar. Mas fui convidado para o
jantar! Mas o senhor não vai entrar. “Disseram que não podem me receber?” p.40
Saiu dali transtornado e tomando a carruagem pediu ao cocheiro que o levasse
para casa. No caminho, deu ordens para que retornasse, parou numa taberna e
jantou.
Dispensou a carruagem e foi caminhando para a entrada de
serviço da casa de Olsufi e de lá ouvia vozes, e observava que dançavam. Pensou
como era importante ter objetivo e procurou meios de alcançá-los. Viu que mais
pessoas entravam na festa e resolveu fazer o mesmo, entrando na sala de chá.
P.53
Ao aparecer no salão de baile, viu as pessoas se
movimentando mas só tinha olhos para Clara, a filha de Olsufi e a ela se
dirigiu no que foi apartado por Andriêi. Desconcertado saiu dali. P.56 Pensou
que esses acidentes acontecem com qualquer um e que aquilo não era nada. Sentiu
que ia cair mas segurando em duas cadeiras, disse para um tenente ao seu lado
que guardava as cadeiras para Clara e a outra princesa. Percebeu que todos o
olhavam. Clara cansada sentou-se numa poltrona e nosso herói aproveitou e lhe
estendeu a mão. Clara não pode recusar e ele a tirou para dançar. Clara
assustada gritava e todos vieram acudi-la, no que nosso herói dizia:” e por que
não? “ p.62 Alguém o conduziu para fora e na escada tropeçou e pareceu que caía
num abismo. Súbito percebeu o que havia acontecido, saindo dali sem rumo. Era
meia-noite em Petesburgo e ele foi correndo até o cais da Fautanka. Era noite
fria e a chuva caia nele como se fossem espinhos. Dirigiu-se ao seu apartamento
e quem o via nesse torpor imaginava que ele tentava esconder-se de si mesmo e
tinha vontade de virar pó. Perdeu sua galocha e depois a outra mas correndo não
parava para pegá-las. Num momento sentiu alguém ao seu lado e se perguntou se
aquilo era impressão dele. p.67. Ao longe ouviu-se um tiro de canhão e alguém
se dirigiu a ele e depois sumiu dentro da névoa. Então nosso herói pergunta:
“será que enlouqueci de fato?” p. 69 Uma pessoa estava ali por perto mas ele
nem queria pensar nem diria o nome dessa pessoa. Nesse instante ele já era um
homem a beira de um precipício, de um abismo. Pensou que antes que chegasse à
casa algo de ruim iria acontecer. Corria. Um cão o acompanhava e mais à frente
veio o desconhecido, que caminhava na mesma direção que ele. Tocou a sineta e o criado apareceu. Ele correu até seu quarto e o desconhecido
estava sentado em sua cama. Aos poucos foi reconhecendo que o amigo noturno ERA ele MESMO.. Era Seu DUPLO, em todos os sentidos... p.74
As oito horas do outro dia ele despertou e todos os
acontecimentos do dia anterior vieram a sua mente e tudo era tão estranho que
chegou a pensar se aquilo não seria delírio.
Pensou que aquela gente estava preparando algo contra ele e se iria trabalhar, mas achou melhor não, esperando que melhorasse e depois chegaria de supetão, como se nada tivesse acontecido. De
repente vestiu-se e foi para o trabalho
e lá sua inquietação a respeito de algo capaz de ofendê-lo era muito grande.
Logo chegou alguém que se apresentou e que iria sentar-se bem perto de nosso
herói. E para sua vergonha, quem estava a sua frente ERA ELE MESMO p.82 Era de
modo tão idêntico que ninguém iria perceber quem era o verdadeiro e o falso. UM
ESPELHO? Será isso verdade ou é uma continuação de ontem? Será que estou tendo
visões? P.87
Seu colega Anton perguntou se estava tudo bem no que ele
respondeu que sim mas que havia um funcionário novo que “se perece comigo”. Com
o mesmo nome... Anton disse para nosso herói procurar um médico. Mas ele não se
parece comigo? Anton diz para não se preocupar pois isso aconteceu
também com sua tia. “Na hora de sua morte ela também se viu desdobrada...” p.87
Nosso herói achou melhor se posicionar já que ninguém fazia nada e terminado o
expediente esperou para ser um dos últimos a sair, sentindo-se renovado. Estava feliz e se
perguntava que problema havia de ter alguém igual a ele na repartição. Não ligo
e basta! “Que ele trabalhe esse IRMÃOS SIAMESES.” p.93 Nisso olhou para o lado
e não era ilusão... seu conhecido caminhava , sorria, e assim deram uns
cinqüenta passos até que passaram a conversar. P.94 Mas nosso herói sentiu-se incomodado de estar
falando na rua e convidou o outro para ir a sua casa. O criado abriu a porta e
ambos entraram. O mordomo chegou e olhou para o lado oposto onde estavam e
perguntou se já era hora de servir o jantar para dois. Nosso herói perguntou ao
colega qual era o nome dele e então ouviu: Yákov Pietrovitch!. Sou seu xará e
preciso de sua ajuda pois sou um “indigente nobre, metido num fraque...”p.97
Terminado o jantar o outro passou 3 horas contando sua vida
de misérias o que comoveu nosso herói que em nada era contrariado pelo
visitante.p.100 Nosso herói estava feliz mas ainda algo o incomodava e era a
festa na casa de Osulfi mas resolveu esquecer aquilo e comemorar. Vamos viver
como amigos e faremos algo para chateá-los. Não confie neles. Venha morar
comigo seremos amigos íntimos e vamos passar a perna neles. p.102 Animados na
conversa nosso herói foi até ao criado dispensando-o do trabalho- ele poderia
ir dormir.
Viu que o hóspede já dormia, foi para sua cama e deitou-se.
P.107 Acordou cedo e seu hóspede já havia saído e nem viu a cama que o outro havia dormido. Perguntou ao criado onde? Onde? O mordomo a certa hora disse: “O AMO NÃO ESTÁ
EM CASA.” P. 109 Mas seu amo sou eu; o outro saiu. Nosso herói ficou pensando
se tratar de uma emboscada e que seu
hóspede estava em missão especial. P.111 Seu chefe perguntou ao outro se já
havia concluído o trabalho e ele disse que sim . Nosso herói passou a fazer
considerações desconexas ao senhor Anton e ele não entendia nada e então foi mais claro e falou da MÁSCARA. P.114 E perguntou a Anton se era
difícil saber quem era mascarado. Anton disse que não e nosso herói diz: “ESTOU FALANDO DE MIM que
só uso máscara quando tenho necessidade dela.” P. 115 Quando ouviu passarem seu
gêmeo e Andriêi, nosso herói concluiu pela conversa deles que ali havia uma
trama. Assim pegou seu gêmeo e lhe falou “Não sei, meu caro senhor de que
maneira seu jogo é medíocre!” e o gêmeo pegou as bochechas dele e disse meu
amor! E fez-lhe cócegas dizendo gracinhas e deu também um piparote na barriga
de nosso herói e todos estavam ao redor observando. Depois ficou mais ocupado
com o trabalho e saiu dizendo “em missão especial.” P.121 POR FIM VOLTOU A SI.
Pensou que aquilo era um conluio e que estavam contra ele. Tentando reagir
pensou: “Não me escaparas.” P.121 Ao sair do trabalho sentiu-se só e sem
condição de voltar para casa. Encostou-se num poste e pareceu que tudo estava
morto para ele. P.125 Mas não queria se entregar e pensou que o perigo existe
e o difícil será enfrentá-lo. Será que não é melhor largar tudo de mão? Pensava
que até a natureza se armava contra ele. Se alguém disser que para eu ser feliz
teria que lhe dar meu dedo eu o faria mas não vou ficar choramingando é preciso
agir. Então partiu para a casa do senhor Andriêi. Depois pensou que seria
melhor deixar para amanhã, quando a porta se abriu e o criado disse que senhor
Andriêi não estava e que não viria para almoçar. Nosso herói dispensou a
carruagem e foi andando ao encontro de Andriêi que estava num restaurante
almoçando. Pelo caminho pensava no gêmeo, sua chegada, a procura do emprego. E
ele é a cópia de um outro homem. Chegou a supor que aquele era mesmo seu gêmeo e
a providência Divina criou dois seres e eles dois foram aceitos naquela
repartição. Claro que seria melhor não ter nada disso. Mas ele é um patife e eu
sou honesto e portanto mereço ser PROMOVIDO. Lembrou-se que não almoçara e que
não havia jantar nenhum naquela noite em casa de Olsufi.p.132
Entrou num restaurante pediu um pastel e sentou-se num
canto e quando foi pagar o balconista não aceitou aquele dinheiro porque disse
que ele havia comido onze pastéis. Bom se é assim pago onze e ao pegar o
dinheiro ele percebeu a bruxaria: numa porta a qual nosso herói confundira com
um ESPELHO, estava um homem, o seu gêmeo. Ele sorria para nosso herói e lhe
fazia sinais e ele sairia pela porta dos fundos... p.134
Nosso herói foi até a sua casa, sentou-se no divã e pensou
em escrever uma carta para o gêmeo pois este havia chegado na repartição e
entrou no círculo de suas amizades; o senhor raptou meu nome para receber
atenção de meus superiores. P.135 terminada a carta pensou que foi preciso um
documento escrito e a culpa é dele , pois estou no meu direito. Chamou o criado
e disse para ele procurar o funcionário Vakhramêiev e saber onde mora o
conselheiro titular, o novato, para entregar esta carta para ele. Depois pensou
que ele mesmo deveria ir e foi entrando
no pátio da casa de Olsufi lembrando-se que não era ali que queria ir.
Rumou para seu trabalho com a carta mas chegando perto perguntou-se “Epa! O que
vou fazer ali?” p. 139
Foi para casa e seu criado não havia chegado. Esperou,
pensou e dormiu.
Quando acordou foi procurar o criado perguntando a quem ele
havia entregado a carta e o criado retrucou que não havia levado carta alguma.
Você foi ao departamento? Não eu não fui lá. p. 142 Mas você perguntou onde ele
mora? No 4º andar. Mas nesse endereço moro eu. Depois de muita conversa viu o
mordomo dormindo e sobre a mesa havia uma carta endereçada a ele. Então leu a
carta. p. 148 Dizia na carta de uma dívida da compra de uma navalha, que
comprou quando morava conosco, a sete meses atrás. O senhor perdeu a reputação
e tornou-se perigoso. Suas palavras são uma farsa e sua aparência é suspeita.
Depois de terminada a leitura ficou ali no divã e pensou que no outro dia
resolveria o caso.
Estão fazendo intriga comigo. Pegou a caneta e respondeu a
carta.p.150
Nela conta como é triste ver-se caluniado, diz que quer
saldar uma dívida com Carolina Ivánovna e que ela lhe calunia e que ele
gostaria de resolver essa questão pessoalmente.
Nessa noite dormiu mal e estava arrasado ele sentia-se no
meio de muitas pessoas e seu gêmeo fazia intrigas e ninguém acreditava em nosso
herói. Todos caiam nas graças de seu gêmeo que era um lambe
botas...p.156
Um dia várias pessoas saíam do chão e todas eram iguais ao
gêmeo e assim ele acordou gritando”Isso na vai acontecer!” e acordou
inteiramente. p. 157 Percebeu que a carta em resposta a do amigo não estava ali
e que seu mordomo também não estava e pensou que ele fora
para o covil daquela alemã. Mais tarde escreveu ao gêmeo, dizendo para se
afastar e deixar o caminho livre e que caso ele não cumprisse esta determinação
, nosso herói recorreria às pistolas. p. 161 Foi com essa carta ao
departamento, encontrou alguém que não dispensaria uns trocados. A ele
perguntou se todos os funcionários estavam na repartição. Se falaram dele e se
não havia uma carta para ele ali. E se estavam tramando algo a seu respeito. O
escrivão diz que chegou um funcionário para ocupar seu lugar. Puseram no meu
lugar um judeu? Disse que hoje não trabalharia, pois só veio assuntar. Ficou
esperando o escrivão para saber as notícias e sentiu que o mesmo estava
demorando. Observou seu gêmeo que levava uma pasta verde e estava em missão
especial.
Na volta do escrivão, nosso herói lhe entrega uma carta para
o senhor Galyádkin. Numa entrada percebeu vozes e alguma coisa confusa para
mais tarde pensar que tudo acontecia como se fora um SONHO. p.171
O gêmeo chegou apertou a mão de nosso herói depois passou a
limpar seus dedos com um lenço, dizendo para todos : esse é o nosso Faublas. P.
172
Correu pela rua e de repente encontrou no bolso uma
carta endereçada ao nobre benfeitor e falava de seu amor e que iriam se
encontrar as 9 horas e depois escreveu que seria às duas da madrugada. p.196 Era uma carta de Clara.
Disse para o criado que estava tudo acabado entre eles e com
o senhor não quero continuar. Deu-lhe dinheiro e disse: !Agora nos beijamos,
irmãozinho, digamos adeus...” p.198
Nosso herói quer agora ficar sem seu criado
para que ele não atrapalhe o tal encontro com a filha de Olsufi. Quer preparar
uma carruagem, comprar uma roupas e fazer sua mala. Conseguiu falar com V.E.
e de tantas coisas desconexas, teve que ser retirado dali. Foi para um cantinho
da escada de onde poderia ver a janela de Clara para o sinal e depois pensou
que escondido não poderia ser visto por Clara. As janelas da casa estavam
abertas e ele chegou a pensar que teria confundido a data. Querendo se
certificar procurou no bolso a cata mas não a encontrou. Trêmulo pensou que
Clara poderia cair na mão de um embusteiro e lembrou-se logo de seu gêmeo e
imaginou que ele teria pego a carta. O cocheiro que o esperava fazia um tempo,
perguntou se já era hora de partirem mas nosso herói disse que iria esperar
mais um pouco. P.217
Fazia conjecturas onde iria morar com a mulher e seu sonho
era ser chefe de seção. Pensa que se descobrirem tudo mandarão Clara para um
convento “e você acha que vou me consumir como nestes romances?” Primeiro esses pais merecem uma sova pois enviaram a menina
para o convento e deram livros franceses para ela ler e boas coisas eles não
ensinam.
Nós moraremos numa cabana a beira mar e depois virá um
pintinho e o pai de Clara acabará abençoando nossa união. E o marido é quem
manda em tudo e a mulher deve obedecer.
O cocheiro perguntou novamente se já era hora e
então nosso herói contou-lhe sobre o gêmeo e acabou por dispensá-lo. Pagou o
valor combinado, disse que tudo estaria decidido e pôs-se a correr, chegando a
ponte: “Vou ficar nesse ponto e serei um observador e o que quer que aconteça não
será minha culpa.” p. 222
Já calmo voltou para seu cantinho nas escadas e da janela todos olhavam
para ele. Ficou ali escondido e de repente ouviu alguém aproximar-se. A pessoa
disse para ele sair dali pois poderia pegar uma gripe e que lá dentro todos
queriam sua presença. Embora que nosso herói resistisse eles o arrastaram para
dentro do salão. “Estava pálido, desgrenhado, esfarrapado...”p.225 Entre ele
sentaram-se Clara e Vladímer e foi levado a presença de Olsufi e só ficou
pensando que a carta fora interceptada. Todos ali choravam e se falavam. Percebeu que a seu lado estava o gêmeo. Nesse momento perdeu a memória e os
sentidos. p.228
Quando acordou viu que todos gritavam seu nome. Alguém o
sentou ao lado de Olsufi e todos ficaram ao redor dele. De repente Olsufi disse
que estavam chegando. Andriêi pegou os gêmeos
(nosso herói pensou – eles querem nos reconciliar), Apareceu um homem
alto, bem vestido que pegando na mão de nosso herói o arrastou. p.230 Este é
Cristian doutor em medicina seu velho conhecido e o gêmeo pegou uma vela para
iluminar o caminho para médico e paciente. Lá fora os esperava uma carruagem. O
médico pediu nosso herói para sentar-se e olhou para trás e viu gente para
todos os lados. Todos empurravam nosso herói para dentro da carruagem e o gêmeo
o fez pelas costas e foi ao lado da carruagem pulando até a partida. Nosso herói desfaleceu e quando acordou se espantou com Cristian que
lhe disse: Você vai receber casa com aquecimento e uma criada – o que não
merece- E nosso herói pensou que há muito tempo previra isso. p.234
Excelente sempre ler Dostoiévski!Obrigada!
ResponderExcluirBjs, querida!