sábado, 12 de novembro de 2011

A Pele que Habito


Li algumas notícias sobre Tarântula, obra de Thierry Joquet. É um horror quando fala: das perdas; de vingança sórdida quando captura o rapaz que teria abusado de sua filha; da banalização quanto a morte e assassínio; de submissão; abandono e desencontros.
Fui ver Almadóvar com essas referências e  então, a cada cena forte, esperava um desfecho mais trágico ainda... Sem tantas atrocidades, mas nem por isso mais leve, saí do cinema com um nó no peito, meio tonta e sem palavras...
Banderas (lindíssimo), o cirurgião plástico Robert, quer vingar sua filha e encontra Vincent, dando a este a oportunidade de ser o que desejava. É que para mim, o filme acontece no final.

Um comentário:

  1. Luzia, sou fã de Almodóvar, sua obra sempre aborda um pouco do absurdo da vida,mas essa especialmente achei muito louca demais, até para os padrões do cineasta. Não digo que não gostei, não é isso, é que incomoda e o resultado é um sentimento que não sei expressar com palavras. A cronologia do filme é 10, realmente acontece no final, como vc diz. Bjs.

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