Penso, que a ajuda no nosso processo de crescimento pode vir mesmo de uma avó severa, que se soubermos olhá-la com generosidade, vamos perceber que ela dá e educa como pode. Mas, só aprendemos isso , depois de crescidos, quando repetimos , contamos, narramos, reclamamos e tentamos elaborar tantas coisas sofridas do nosso passado.
Pensei também que a vida no final é solitária e que muitas vezes se estar só , é coisa produtiva, quer dizer- desde que não nos vejamos abandonados...
Sinto que todo encontro de grupo, é terapeutico. Seja num bar, numa sala de aula, nas festas de família ou reuniões de trabalho, basta que estejamos interessados, atentos!
Passamos dificuldades na vida, tendo que pedir dinheiro emprestado- tendo que pedir ser ouvido- às vezes, o alimento do dia a dia falta...
Falando sobre Leonardo da Vinci, referindo-se a sua infância e juventude muito complicadas, sem o pai e a mãe agarrando-se ao filho como única razão de sua vida, Freud relata depois de muitos estudos e pesquisas; " Leonardo da Vinci emerge da obscuridade da sua meninice como artista, pintor e escultor".Que caminho tortuoso e sofrido. Quanta falta , angústia e desamparo! Então penso ,que, a seu modo, ele se encontrou
. Nós nos "salvamos" corajosamente
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