sexta-feira, 22 de março de 2013
Ilíada e Odisséia de Homero
Mito e realidade.
Muito difícil entender e assimilar tantas informações mesmo através das ótimas explicações do professor. Mas como somos muitos, acabei criando coragem para dar umas notícias que são passíveis de críticas e possíveis correções.
Dito isto vamos a Homero que nos chega em aula de Filosofia.
Poeta cego que certamente já ouvira o mito contado de geração em geração, chegando até seu tempo. Viveu no século VIII a.C e seus versos contam a história da Grécia Antiga.
Escreveu Ilíada e Odisséia . Páris, filha de Príamo, rei de Tróia rapta Helena, esposa de Menelau. Seu irmão Agamémnon, caminha com suas tropas que segundo a lenda, queriam resgatar Helena. Lutam por 10 anos até a queda da cidade.
Parece-me que há também um dado de realidade e Homero em sua narrativa esclarece que em Hélade havia pouco estanho e o bronze era o metal nobre na época de Homero. Então, Ilíada seria um poema histórico, real na busca de estanho.. Os gregos acreditavam na Guerra de Tróia e tudo indica que Homero tenha se inspirado nessa história de 1.200 a.C. À tradição oral acrescentava-se dados de realidade e Homero escreve dois poemas sendo que nesses versos, a história social, religiosa e política se mistura por diferentes civilizações e tempos.
Historiadores questionam se Homero não seria também uma lenda.
"Os poemas homéricos resultam. pois, de um longo, mas progressivo desenvolvimento da poesia oral, em que trabalharam muitas gerações. Usando significantes dos fins do século IX e meados do século VIII , a.C., épocas em que foram, ao que parece, "compostas", na Ásia Menor Grega, respectivamente a Ilíada e a Odisséia, o poeta nos transmite significados do século XIII ao século VIII a.C. O mérito extraordinário de Homero foi saber genialmente reunir esse acervo imenso em dois insuperáveis poemas que, até hoje, se constituem no arquétipo da épica ocidental." (Brandão, Junito 1991 Mitologia Grega p.118)
Em Ilíada, Homero narra a Guerra de Tróia em cerca de 15.600 versos.
Entendemos que Ulisses foi com seus homens (muitos), os helenos, na busca de estanho. Ele deixou sua mulher Penélope e seu filho que acabara de nascer. Entre lutas e muita matança esses homens ficaram dez anos, quando Homero conta em 24 cantos, a volta de Ulisses para casa. Queria encontrar seu filho agora com 20 anos e rever sua mulher. Soube entretanto que muitos homens já haviam dilapidado seus bens e queriam levar sua mulher, cada qual a queria como esposa.
Sua volta foi cercada de contratempos já que Ulísses cega o filho de Posídon e este quer castigá-lo. Seus homens também são perseguidos pelo deus Hélio, pois famintos devoraram as vacas daquelas pastagens.
Numa reunião de deuses sem a presença de Posídon eles decidem que Ulisses deve voltar para Ítaca. O filho partiu para encontrar o pai Ulísses. Ele estava numa ilha e Hermes dá ordem a Calipso para deixar Ulísses partir. Ele faz uma jangada e vai, Mas há tempestade e ele fica só, no meio daquela tormenta.
Depois de resolver mais outros problemas como foi o de ver Ciclope Polifeno devorar seus companheiros. Ulísses lhe dá bebida e fazem com madeira uma arma que fura o olho de Ciclope e sua viagem de volta fica ainda mais difícil pois Posídon o persegue.
A feiticeira Circe transforma seus poucos companheiros em animais e depois lhes dá novamente a vida. Circe é filha do Sol.
Depois Ulísses é tentado pelas sereias.
Quando chega a Ítaca encontra o filho e ambos tramam a matança dos pretendentes Passa por constrangimentos as vistas dos pretendentes que se divertem instigando um pedinte a brigar com Ulísses.
A velha ama ao lavar os pés de Ulísses o reconhece pela cicatriz na perna. Mas penélope segue e propõe que aquele que conseguir armar o arco e passar a flecha pelos orifícios de doze machados em fila, esse será seu marido. Só Ulísses consegue. Os pretendentes são mortos e suas famílias querem vingança. Tudo entretanto, graças a Atená volta ao normal.
Consulta: Dicionário de Mitologia Grega e Romana de Mário da Gama Kury - Jorge Zahar Editora 1990
Mitologia Grega de Junito de Souza Brandão Vozes- Volume I 1991
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muito legal e interessante,eu não consegui achar em nenhum outro site,oque eu achei aqui,é realmente muito bom,e bem explicado.
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